Condenação de Maluf põe fim à  carreira do rouba, mas faz!

do Brasil 247

Aos 82 anos, Paulo Maluf é condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 42,3 milhões por improbidade administrativa em superfaturamento nas obras do túnel Ayrton Senna, quando era prefeito da capital paulista; deputado federal, que disputou 13 eleições nos últimos 31 anos, fica de fora da política; condenação o torna ficha-suja e, portanto, inelegível por cinco anos; ação inicial contra Maluf, que ficou conhecido como o político que "rouba, mas faz", é de 2001, mas demorou 12 anos para chegar à  segunda instância.
Aos 82 anos, Paulo Maluf é condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 42,3 milhões por improbidade administrativa em superfaturamento nas obras do túnel Ayrton Senna, quando era prefeito da capital paulista; deputado federal, que disputou 13 eleições nos últimos 31 anos, fica de fora da política; condenação o torna ficha-suja e, portanto, inelegível por cinco anos; ação inicial contra Maluf, que ficou conhecido como o político que “rouba, mas faz”, é de 2001, mas demorou 12 anos para chegar à  segunda instância.
Depois de uma longa carreira política, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) foi condenado nesta segunda-feira 4 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e será obrigado a ficar excluído por cinco anos das disputas eleitorais. Aos 82 anos de idade, ele deixa a vida política devido à  improbidade administrativa em superfaturamento nas obras do túnel Ayrton Senna, construído durante sua gestão como prefeito da capital paulista, entre 1993 e 1996.

Maluf, que se tornou conhecido pela população como o político que “rouba, mas faz”, ingressa agora na categoria dos fichas-sujas. Ele terá de pagar uma multa de R$ 42,3 milhões por desvios de recursos públicos. Ainda cabe recurso à  decisão, que foi unânime, com três votos contrários a Maluf. Para o promotor Roberto Livianu, “é óbvio que Maluf sabia sobre os valores superfaturados”, uma vez que o túnel era “a obra mais importante da administração dele”.

A decisão manteve a condenação dada em 2009, pela qual Maluf recorreu. Os advogados de defesa anunciaram que pretende recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a assessoria de imprensa de Maluf nega que o político tenha sido atingido pela Lei da Ficha Limpa. Por meio de nota, informou que, para isso, seria necessário que o deputado tivesse sido condenado por “prática de ato doloso” e por enriquecimento ilícito. A ação inicial é de 2001 e demorou 12 anos para chegar à  segunda instância.

Deixe um comentário