Professores e funcionários das 2,1 mil escolas da rede pública estadual levaram calote outra vez do governador Beto Richa (PSDB) e de seu vice, Flávio Arns (PSDB), secretário da Educação.
Novamente, os tucanos fizeram os educadores paranaenses de patetas. A turma do chão da escola reclama que no contracheque não há nada de atrasados, muito menos na conta bancária.
No dia 30 de agosto, depois de marcha pela educação, Arns e Richa prometeram pagar incorporações e atrasados — coisa de R$ 50 milhões — no dia 13 de setembro. Não cumpriram.
Em virtude da realização de uma assembleia da categoria, no último dia 28 de setembro, Arns e Richa renovaram a promessa de pagar os atrasados em folha complementar nesta sexta (4). Também não cumpriram.
Pelas redes sociais, professores e funcionários da educação mostram-se indignados com o novo calote. O governo só pagou a diferença do mês de agosto, mas deixou para trás os atrasados relativos a promoções, progressões e o PDE.
Agora, a pergunta que não quer calar: sai a greve ou prevalecerá a política do cafezinho?
Não vale fazer paralisação pré-datada de dois dias — 10 e 11 de outubro — véspera de feriado. Pega muito mal.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.