Governo prevê protestos na JMJ e em 7 de setembro

Via Brasil 247

Mal recuperado de uma onda de manifestações que varreu centenas de cidades brasileiras nas últimas semanas, o que estimulou uma agenda intensa no Congresso e a sugestão de cinco pactos pela presidente Dilma Rousseff, o Planalto se prepara para novos grandes atos; previsão é de que multidão vá para as ruas durante a visita do papa ao Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, e nas comemorações do Dia da Independência; avaliação é de que não há ações específicas a serem tomadas para minimizar eventuais impactos.
Mal recuperado de uma onda de manifestações que varreu centenas de cidades brasileiras nas últimas semanas, o que estimulou uma agenda intensa no Congresso e a sugestão de cinco pactos pela presidente Dilma Rousseff, o Planalto se prepara para novos grandes atos; previsão é de que multidão vá para as ruas durante a visita do papa ao Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, e nas comemorações do Dia da Independência; avaliação é de que não há ações específicas a serem tomadas para minimizar eventuais impactos.
Depois de uma enorme onda de manifestações que varreu centenas de cidades do País, e praticamente todas as capitais, nas últimas semanas, o que o governo certamente esperava era um período de calma. Mas não é o que vem por aí. Prestes a sediar um evento mundial católico, com a visita do papa, o Brasil volta a ser destaque na imprensa internacional, como aconteceu com a Copa das Confederações em junho, o que estimula as pessoas a irem à s ruas protestar por suas reivindicações.

A previsão do Palácio do Planalto é de que novos grandes atos devem ocorrer durante a Jornada Mundial da Juventude, para a qual é esperado quase um milhão de jovens no Rio de Janeiro entre 23 e 28 de julho, e durante as comemorações do Dia da Independência, em Sete de Setembro. A expectativa do governo não é uma surpresa, uma vez que o feriado da pátria é sempre marcado por manifestações contra a corrupção. O clima atual, porém, estimulado pelos últimos atos, pode fazer com que ainda mais pessoas se manifestem.

A avaliação da equipe da presidência da República, no entanto, é de que não há ações específicas a serem colocadas em prática para minimizar os eventuais impactos dos protestos. Assessores da presidente Dilma Rousseff acreditam que a resposta para a primeira onda do movimento popular já está sendo dada, com a proposta de cinco pactos para diferentes áreas e um plebiscito como forma de consultar a população a respeito de uma reforma política. Desde então, o Congresso também tem trabalhado com uma agenda bastante intensa.

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