Em Curitiba, caos leva Saúde à  “emergência”

* Pacientes são levados de um lado para outro

por Camila Castro, via Metro

O atendimento nos prontos socorros do Hospital do Trabalhador (HT), Evangélico e Cajuru está difícil desde a terça-feira. Eles chegaram a comunicar ao Siate e à  Central de Regulação de Leitos que não poderiam receber pacientes graves. Muitas pessoas foram levadas para Campo Largo, São José dos Pinhais e até Araucária.

O problema começou com a falta de equipamentos. No Evangélico, o tomógrafo está quebrado há uma semana o hospital não recebe pacientes que demandam exame de tomografia.

A assessoria do hospital disse que o problema será resolvido hoje, com a chegada de uma peça importada.

Enquanto isso, as pessoas são levadas para fazer o exame no Trabalhador e, depois, voltam ao Evangélico.

Economia

Mas não conseguimos atender imediatamente. Ontem (terça-feira), tivemos dois casos com demora maior!, conta Matheos Chomatas, assessor especial de Gestão da prefeitura.

Chomatas disse que uma ambulância foi colocada no HT ontem para reforçar o atendimento.

Ela vai também levar os pacientes do Trabalhador para fazer raiox no Hospital do Idoso!.

à‰ que o aparelho no HT não poderá ser usado até amanhã. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, ele está em instalação numa nova sala, recentemente construída.

Como resultado disso tudo, o Cajuru ficou superlotado. Segundo o diretor-geral, Flaviano Ventorim, na terça-feira, o hospital chegou
a ter 40 pacientes na UCP (Unidade de Cuidados Progressivos), que tem 13 leitos.

Tivemos que fechar para casos graves!, diz.

Ontem, a situação se repetiu, com 27 pessoas na área. São picos que dependem dos casos e do atendimento necessário. Por isso orientamos o Siate. Quando não tem para onde levar os pacientes, a gente se vira.Não podemos deixar a pessoa entro da ambulância!, explica Ventorim.

Segundo ele, as cirurgias eletivas de hoje foram canceladas.

Não damos conta de atender a demanda. A prioridade é liberar vaga em UTI para liberar espaço para casos graves. Assim, desafoga o pronto-socorro e o centro cirúrgico. O grande drama é ter leito vago!, conta.

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