Depoimento de Orlando Silva frusta a oposição na Câmara

* Líder do governo, Cândido Vaccarezza, dá caso como encerrado

Delegado Francichini (PSDB).
Até alguns parlamentares de oposição rasgaram elogios ao ministro do Esporte, Orlando Silva, durante o depoimento nas comissões de Fiscalização Financeira e de Turismo da Câmara. Foi o caso do deputado Delegado Fernando Francischini (PSDB-PR), delegado da Polícia Federal, que disse não ver nos olhos do ministro nenhum traço de malfeito.

Em mais de três horas de depoimento, Orlando respondeu com tranquilidade todos os questionamentos levantados. A maioria das intervenções, no entanto, foi em apoio ao ministro.

O ministro classificou os acusadores de criminosos!, bandidos!, caluniadores! e delinquentes que, infelizmente, encontraram guarida em órgãos de imprensa!.

Não houve, não há e não haverá nenhuma prova sobre as mentiras!, assegurou.

O policial João Dias Ferreira, pivô da reportagem na revista Veja acusando o ministro, não compareceu a um depoimento na PF hoje pela manhã porque alegou problemas de saúde. Estranhamente, o acusador se reuniu nesta tarde com deputados e senadores da oposição.

Economia

Os deputados ACM Neto (DEM-BA), Chico Alencar (PSol-RJ), Rubens Bueno (PPS-PR) e Duarte Nogueira (PSDB) permaneceram pouco tempo na sessão, pois não possuíam repertório necessário para a inquirição. Ficaram na ameaça e, minutos depois, se retiram frustrados da reunião.

Na defesa de Orlando, deputados se revezaram na distribuição de pancadas na revista Veja e na imprensa golpista que veiculam “mentiras e inverdades contra um homem de bem utilizando um delinquente como fonte”.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), deu o caso como encerrado. Segundo ele, “o ministro respondeu a todas as acusações e o acusador não apresentou provas. Na minha avaliação o caso está encerrado. Acho esquisito alguém dizer que tem provas e não apresentar”.

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