As mortes coincidem com a extinção pelo governo Beto Richa, do PSDB, da Secretaria da Criança e da Juventude, apesar das manifestações contrárias de organismos como o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O governo estadual afirma que os casos estão sob investigação e que ainda não sabe explicar as razões das mortes.
Segundo com o promotor de Justiça Murilo Digiácomo, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância do Ministério Público do Paraná, a raiz do problema com os adolescentes está na extinção da Secretaria da Criança e da Juventude. Para ele, o caso é tão grave que o próprio governador deveria se manifestar a respeito.
De acordo com a reportagem, o promotor disse que o governo deveria reconhecer o equívoco e recriar a secretaria ou um departamento que dê melhor atenção à criança e ao adolescente.
Queremos ajudá-lo a perceber que errou e reflitir a respeito, uma reflexão que a sociedade já havia feito ao se manifestar contra a extinção da secretaria!, afirmou.
Segundo Digiácomo, se não houver mudanças, a tendência é a repetição de novas tragédias nos educandários do Paraná.
A Secretaria da Criança e da Juventude foi extinta em junho e deu dar lugar à supersecretaria da Família e Desenvolvimento Social, comandada pela esposa do governador, Fernanda Richa. De acordo com o governo, a intenção era enxugar a máquina! e dar mais agilidade! nos serviços prestados pelo Estado.
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