Morre aos 26 anos o Jornal de Londrina

 GRPCOM, aos poucos, vai transformando tradicionais jornais impressos em “blogs”; morte do Jornal de Londrina consolida a diretora do grupo, Ana Amélia, como mais uma blogueira na praça; sem dó nem piedade, foram demitidos os 50 funcionários, desses 17 são jornalistas.

GRPCOM, aos poucos, vai transformando tradicionais jornais impressos em “blogs”; morte do Jornal de Londrina consolida a diretora do grupo, Ana Amélia, como mais uma blogueira na praça; sem dó nem piedade, foram demitidos os 50 funcionários, desses 17 são jornalistas.

O Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM) anunciou nesta sexta-feira (19), após 26 anos de circulação, a morte do Jornal de Londrina — o JL. O anúncio do falecimento foi um presente de Natal para os trabalhadores do veiculo.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná, Ayoub Hanna Ayoub, foram demitidos os 50 funcionários, desses 17 são jornalistas.

Segundo Ayoub, a edição de despedida foi rodada “escondida” em Curitiba. “Vamos lutar pela clausula que impedem demissões coletivas”, adiantou ao Blog do Esmael.

Em nota publicada no site, o GRPCOM afirma que “não resistiu à conjuntura econômica”. No entanto, especula-se no meio jornalístico que o falecido JL ressuscitará em breve no formato de “blog”, ou seja, somente na versão eletrônica.

No último dia 20 de novembro, o Blog do Esmael registrou que “o jornal Gazeta do Povo levou quase 100 anos para descobrir que é um ‘blog’”. Tratava-se de uma análise sobre a migração do papel para a plataforma digital.

Portanto, com o fechamento do Jornal de Londrina, Ana Amélia consolida-se como mais uma blogueira na praça.

Economia

“Estamos acompanhando um retrocesso no jornalismo, com uma perigosa perda de conteúdo regional”, criticou em nota o Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná, ao observar que deverá ser recriado “um jornal com foco na internet e abastecido principalmente com material feito em Curitiba”.

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