O comportamento do parlamentar em “plenário geral”, onde ocorreram as duas votações a toque de caixa, foi um claro recado a Richa que havia assumido compromisso de apoiá-lo na corrida pela vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas, conforme relatam deputados daquela Casa, “o governador anda flertando com o outro”.
O outro no caso é o deputado Fábio Camargo (PTB), filho do desembargador Clayton Camargo, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ). O parlamentar petebista, diferente de Plauto, votou seguindo a orientação do governo tucano.
A admissibilidade da constitucionalidade da superconta recebeu votos até da bancada do PT. Somente Plauto Miró posicionou-se contra a intenção de o governo centralizar várias contas bancárias onde são movimentados atualmente os recursos do Tesouro.
Além dos recursos oriundos do Detran e de outros órgãos da administração direta e indireta, a superconta poderá movimentar ainda cerca de R$ 2,1 bilhões de depósitos judiciais que estão sob a guarda do TJ. O valor corresponde a 70% do total guardado pela Justiça.
Oposição votou contra
A matéria foi aprovada no início desta noite de hoje por 30 votos contra 8. O deputado Enio Verri (PT) disse que o projeto contém vícios insanáveis!. Ele destacou que o governo Beto Richa levou o Paraná à falência.
à‰ surpreendente que, em tão pouco tempo, o governo tenha perdido completamente o caminho. Este projeto mostra a falência deste governo, da mesma forma que a proposta de dividir o reajuste dos servidores em duas parcelas confirma que o governo está falido.!
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.