Jornais estrangeiros não entendem malhos da mídia nativa em Dilma

do Brasil 247

Reportagem do jornal Los Angeles Times menciona boa aprovação da presidente por parte da população, mas não pela imprensa; "Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas", diz o texto; enquanto isso, a presidente aprendeu a lidar com os ataques, segundo a matéria, reafirmando periodicamente sua crença na liberdade de expressão.
Reportagem do jornal Los Angeles Times menciona boa aprovação da presidente por parte da população, mas não pela imprensa; “Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas”, diz o texto; enquanto isso, a presidente aprendeu a lidar com os ataques, segundo a matéria, reafirmando periodicamente sua crença na liberdade de expressão.
Reportagem do jornal americano Los Angeles Times publicada neste domingo 3 destaca que, mesmo com uma popularidade de 78%, a presidente Dilma Rousseff não tem o apoio da imprensa no Brasil. Intitulada “Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é popular, mas não na mídia”, a matéria afirma: “Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas”.

O texto começa fazendo um resgate histórico, citando que houve comemoração por parte da maioria da mídia, controlada por poucas famílias, quando o presidente esquerdista João Goulart foi deposto pelo governo militar, em 1964. Nos anos de ditadura que se seguiram, porém, o regime militar censurou a imprensa. Agora, que o País é governado desde 2003 pelo PT, que deixou a mídia em paz, os veículos, das mesmas famílias, são críticos a ele.

Isso ocorre, lembra a reportagem, mesmo diante de um governo cuja aprovação da população chega a 78%. “à‰ uma situação única”, diz Laurindo Leal Filho, especialista em mídia na Universidade de São Paulo. Segundo ele, a imprensa “ainda reflete os valores da velha elite”, ao contrário de uma parcela da população, que aprendeu a conviver, segundo ele, com a outra parcela menos favorecida, que antes era excluída, mas agora ascendeu socialmente.

Enquanto isso, continua a reportagem, a presidente, que foi torturada na ditadura por suas atividades de esquerda, assumiu no tranco a crítica dos meios de comunicação, reafirmando periodicamente sua crença na liberdade de expressão. Segundo o ex-presidente Lula, que falou por telefone com o jornal, “todos que viajam ao Brasil vê que o País mudou. A Globo distorce a verdade, mas isso não é tão ruim. Quem se importa? Eles podem dizer o que bem entenderem”.

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