O ex-senador Roberto Requião (PT), pré-candidato ao governo do Paraná, se reuniu na quarta (23/03) com o empresário Edson Campagnolo, ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
Na prática, Requião também põe um pé nas indústrias e sinaliza para o capital que bons ventos estão por vir – se ele for eleito ao Palácio Iguaçu.
O possível vice na chapa de Requião
Campagnolo foi duas vezes presidente da Fiep é bastante respeitado entre os industriais paranaenses e brasileiros.
Requião, que tem apoio de centrais sindicais de trabalhadores, tem repetido que a função do Estado é mediar as relações entre o capital e trabalho, além, é claro, de induzir o desenvolvimento econômico, gerar emprego e renda, consumo, por meio de políticas públicas.
– Nenhuma empresa multinacional terá mais que as empresas paranaenses e brasileiras – promete Roberto Requião, ao criticar a renúncia fiscal secreta de R$ 17 bilhões do atual governo a favor de multinacionais.
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– Um boteco, uma loja ou lanchonete que vende pastéis no Paraná pagam mais impostos do que uma multinacional – protesta o pré-candidato.
Requião também chama de “roubo” os preços nas tarifas de água [Sanepar] e luz [Copel]. Segundo ele, esses tarifaços inibem o crescimento e a competitividade das empresas paranaenses.
Essa foi a conversa com Campagnolo, presidente da Fiep.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.