A delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, homologada nesta sexta (22) pelo TRF4, atinge bancos privados e empresas de comunicação beneficiados nos governos Lula (Fazenda) e Dilma (Casa Civil).
Preso pela lava jato desde setembro de 2016, em Curitiba, Palocci tentou antes homologar a delação com os procuradores da força-tarefa e obter — sem sucesso — habeas corpus no STJ e STF.
No limite da tortura, o ex-ministro delatou bancos privados, mídia, empresários, e autoridades políticas sem foro privilegiado (leia-se petistas).
Palocci foi condenado pelo juiz Sérgio Moro (1ª instancia) a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.