Ou PSB leva a vice de Lula ou leva o apoio do PT em SP, é um ou outro, dificilmente terá os dois

Dificilmente o PSB (Partido Socialista Brasileiro) acumulará a vice na chapa do ex-presidente Lula (PT) e o apoio do Partido dos Trabalhadores na disputa pelo governo de São Paulo. É um ou outro. As duas situações acumuladas é muito areia para o caminhãozinho socialista, analisam os petistas. Ou seja, dificilmente a sigla da pomba branca terá os dois.

Se Geraldo Alckmin se filiar no PSB e for o escolhido para a vice de Lula, evidentemente que Fernando Haddad (PT) se consolida como candidato mais viável do campo progressista ao Palácio Bandeirantes –sede do governo paulista.

Nesse cenário é crível imaginarmos o ex-governador Márcio França (PSB) na vice do petista Haddad.

O PSB ainda pede para se associar à federação partidária com o PT, PCdoB, PSOL e PV a cabeça de chapa em Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Bate e rebate de Requião: “o PSB-PR não tem dono, atualmente ele está arrendado para o Ratinho Junior”

Deputados do PSB no PR dizem que não apoiarão Requião e juram que ele não foi convidado para se filiar no partido

E o pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos?

O líder do MTST seria um belo candidato ao Senado ou exímio puxador de votos para a Câmara pelo estado de São Paulo. No entanto, ele ainda jura que concorrerá ao governo de SP.

Economia

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou no domingo (19/12), durante o jantar do grupo Prerrogativas, que o partido não integrará oficialmente a chapa de Lula. Que a agremiação irá mesmo lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), como candidato ao Palácio do Planalto, e que legenda se compromete de apoiar Lula em um eventual segundo turno [se houver].

Kassab disse que conta com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), para alavancar o nome de Pacheco.

“Não faremos o vice do Lula. Não é porque é o Geraldo, fulano ou sicrano, é porque teremos candidatura própria”, disse à Folha Kassab, que se recusou ser fotografado ao lado de Lula no jantar do Prerrogativas para não passar a ideia de que estaria no palanque petista já no primeiro turno.

A prioridade do PSD nas eleições de 2022 é ampliar a bancada na Câmara, o que lhe garantirá peso no governo vindouro e –consequentemente– força para indicar ministros.

Kassab disse que espera aumentar de 35 para 50 deputados e saltar de 11 para 15 senadores na legislatura seguinte, o que elevaria o PSD para o patamar de terceira maior força no Congresso.