Haddad assumiria em caso de renúncia de Bolsonaro antes da diplomação

Neste domingo (9) houve quem defendesse a renúncia de Jair Bolsonaro (PSL), antes da diplomação, para cessar a vergonheira diante do Brasil com o escândalo de corrupção envolvendo a família do capitão reformado do Exército.

“Que Deus dê força e coragem a Bolsonaro. Que esclareça os malfeitos se existirem, e que renuncie à Presidência para não envergonhar ainda mais nosso Brasil. O povo acima de tudo e Deus acima de todos”, advogou, por exemplo, o senador Roberto Requião (MDB-PR).

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A diplomação de Bolsonaro está prevista para esta segunda-feira, dia 10, às 16 horas, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimônia prevê 700 convidados.

Suponhamos que o presidente eleito, com preguiça de esclarecer o suposto “cachorro” com o motorista, resolva não ir à diplomação. Neste caso, assumiria o segundo colocado na disputa presidencial, qual seja, Fernando Haddad (PT).

O petista ganharia a condição de suplente e receberia o diploma e obteria a expectativa de assumir a Presidência da República.

Economia

Agora, na hipótese de a diplomação ocorrer amanhã, o que é mais crível, em caso de impeachment ou renúncia de Bolsonaro, quem assumiria o cargo de presidente seria o vice general Mourão (PRTB).