Globo “caiu do cavalo”, diz Record, que acusa os Marinho de sonegação milionária; assista

A Globo está sendo alvo de uma série de reportagens “O Lado Oculto do Império”, produzida pela Record, que denuncia supostas ilegalidades da família Marinho.

De acordo com a Record, emissora ligada à Igreja Universal, investigação do Ministério Público Federal revela que João Roberto Marinho, um dos donos do grupo Globo, foi pego pela Receita por sonegar impostos sobre uma importação milionária de um cavalo de raça para competições.

Um cavalo que vale R$ 1 milhão é declarado por apenas R$ 20 mil, exemplifica a série “O Lado Oculto do Império”.

A ação também descobriu aquisições suspeitas de outros compradores, diz a reportagem.

Segundo a Record, do bispo Edir Macedo, a soma de todas as fraudes supostamente cometidas pelos donos da Globo é de quase R$ 160 milhões.

A TV Record afirma que a Globo “caiu do cavalo” ao atacá-la e associar “injustamente” a Igreja Universal a esquemas de corrupção no Rio.

Economia

Assista à íntegra da quarta reportagem da série “O Lado Oculto do Império”.

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Veja como será o nome da força-tarefa substituta da Lava Jato

Unidade Nacional de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Unac). Esse é o nome da futura força-tarefa que irá substituir a Lava Jato, que será extinta em janeiro de 2021, após seis anos de desserviço ao País.

A substituta da Lava Jato estaria rigorosa e verticalmente ligada à a Procuradoria-Geral da República (PGR) para evitar que haja forças autônomas, independentes, como a que surgiu em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os integrantes das forças-tarefa são nomeados pelas Procuradorias regionais, e cabe à PGR apenas chancelar a exclusividade dos procuradores ou a continuidade do funcionamento de cada força tarefa.

Em discussão no Conselho Superior do MPF, a Unac ainda carece de aprovação.

No novo formato da Unac, substituta da Lava Jato, o PGR teria mais influência nas grandes investigações: ele indicaria o coordenador da unidade e o responsável por cuidar do arquivo de provas de todas as investigações de que o órgão participar no País.

Outro modelo analisado é o dos Gaecos (grupos especializados em crimes) cujas experiências federais ainda são preliminares no Paraná e Paraíba, segundo a PGR.

Mais do que ter sua estrutura funcional alterada é importante que a Lava Jato deixe de atuar política e ideologicamente contra adversários políticos. Não pode a força-tarefa, com que nome tenha, seja uma divisão de exceção para perseguir o ex-presidente Lula e o PT, ou interferir no resultado das eleições presidenciais.

Há diversos indícios que a Lava Jato, nos seus 6 anos de existência, atuou dentro da ilegalidade, contra a Constituição e a República. Parte de seus integrantes cometeram crimes em nome do suposto combate ao crime.

Como diria FHC, assim não dá.