Gilmar Mendes chama de ‘Organizações Tabajaras’ a força-tarefa Lava Jato

O ministro Gilmar Mendes, do STF, chamou de ‘Organizações Tabajaras’ os membros da força-tarefa Lava Jato, de Curitiba, ao comentar a divulgação dos arquivos da #VazaJato.

“A mim me parece que realmente isto é a revelação de um quadro de desmando completo. Revela a gestão da PGR e certamente nós vamos ter ainda surpresas muito mais desagradáveis. Temos que reconhecer, as organizações Tabajara estavam também comandando esse grupo”, disparou.

Para o ministro do Supremo, havia uma “organização criminosa” no Ministério Público Federal do Paraná. Essa declaração foi dada por Gilmar em resposta à revelação, pelo espanhol El País, em parceria com o site Intercept, que a força-tarefa tentou investigá-lo na Suíça com o intuito de pedir seu impeachment.

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O ministro disse ainda que a Procuradoria-Geral da República (PGR), cuja titular é Raquel Dodge, que tenta a recondução, perdeu a credibilidade e que é hora de órgão tomar providências contra os integrantes da Lava Jato.

“Eu acho que está na hora de a Procuradoria tomar providências em relação a isso. Tudo indica, e eu acho que na medida que os fatos vão sendo revelados, que nós tínhamos uma organização criminosa para investigar. Portanto, vocês imaginem. Eles partem de ilações absolutamente irresponsáveis. Eu não sei quem é Paulo Preto, nunca o vi. Eles dizem que trabalhou ao meu lado no Palácio do Planalto. Nunca o vi”, jurou Gilmar, ao refutar as ilações da força-tarefa de que ele mantinha relações com o operador financeiro do PSDB.