Enfermeira é 1ª a ser vacinada contra covid-19 nos EUA enquanto no Brasil ainda é incerta a data de vacinação

No Brasil, a data do início da vacinação contra a covide-19 ainda incerta, mas nos Estados Unidos o processo de imunização teve início hoje.

Uma enfermeira que trabalha na unidade de terapia intensiva de um hospital de Nova York foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a receber a vacina Pfizer/BioNTech contra covid-19 nesta segunda-feira (14), em um marco nos esforços norte-americanos para controlar o vírus.

Sandra Lindsay, que tratou na UTI alguns dos pacientes mais graves com covid-19 por meses, recebeu a vacina no Long Island Jewish Medical Center, no bairro do Queens, um epicentro inicial da pandemia de coronavírus nos EUA, o que provocou aplausos durante uma transmissão ao vivo com o governador de Nova York, Andrew Cuomo.

“Não senti nada diferente do que senti quando tomei qualquer outra vacina”, disse Lindsay. “Me sinto esperançosa hoje, aliviada. Sinto que a cura está chegando. Espero que isso marque o início do fim de uma época muito dolorosa da nossa história. Quero instilar a confiança pública de que a vacina é segura.”

Minutos depois de Lindsay receber a vacina, o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu no Twitter: “Primeira vacina aplicada. Parabéns, EUA! Parabéns, MUNDO!”

A vacina, desenvolvida pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, obteve aprovação emergencial de reguladores federais na sexta-feira, depois de se mostrar 95% eficaz na prevenção da doença em testes clínicas de larga escala.

Economia

As primeiras 2,9 milhões de doses começaram a ser enviadas para centros de distribuição ao redor dos EUA no domingo, 11 meses depois de os Estados Unidos documentarem suas primeiras infecções por Covid-19.

Até esta segunda, o país registrou 16.286.343 casos da doença e 299.489 mortes.

Mourão diz que não é possível apresentar data para o início da vacinação

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta segunda-feira (14) que o Ministério da Saúde não tem condições de apresentar nos próximos dias uma data para o início da vacinação contra a Covid-19, como foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Acho que não (é possível apresentar). A data é o Dia D. Vamos fazer um exercício mental. Eu tenho que colocar a vacina em todo o território nacional. Não é só a vacina. Eu tenho que colocar seringa. Eu tenho que ter pessoal especializado distribuído, bonitinho, em todo o território, disse o vice-presidente, ao chegar no Palácio do Planalto.

“Quando você tiver com condições com tudo isso, está bom, (você diz) o Dia D vai ser dia 10 de março”, completou.

Mourão também disse que o debate sobre as vacinas está “precipitado” e “polarizado”.

“Acho que está precipitado. Mais uma vez está muito polarizado isso aí. Quero ser vacinado, mas vamos aguardar”, afirmou.

Ontem (13), o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu 48 horas para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informe a previsão de início e término do plano de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

É a economia, estúpido!

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