De longe, Deltan ataca o Congresso

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, de longe, bem de longe, tem metido o pau no Congresso Nacional.

Nesta segunda-feira (16), por exemplo, o moço que chafurda nos escândalos revelados pela #VazaJato disparou contra o Senado da República.

“Amanhã (17/09) o Senado vota em regime de urgência o PL 5.079/2019, um dos maiores retrocessos para a transparência do sistema partidário”, alertou o chefe do Partido da Lava Jato, que ainda considerou um ousado passado “para uma ainda maior degeneração do sistema partidário serão dados nos próximos dias em Brasília.”

Deltan se referiu ao Projeto de Lei que tramita desde o ano passado que altera o Código Eleitoral de 1965 e demais regras eleitorais.

A reação nas redes sociais foi espontânea. Navegantes e leitores deste Blog do Esmael recordaram que Deltan Dallagnol poderia ter participado de audiência pública, no Congresso, sobre esse tema. Porém, criticaram, o procurador foge da Câmara e do Senado como o diabo foge da cruz.

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Atrevido, o coordenador da Lava Jato bateu geral em todos os partidos políticos –sem dó nem piedade.

Deltan disse que o maior escândalo de corrupção da história não serviu para a adoção de de nenhuma mudança legislativa capaz de reduzir os incentivos para desvios de recursos públicos para bolsos privados.

Os leitores revidaram refrescando a memória do procurador, que, segundo os arquivos divulgados pelo Intercept, Deltan Dallagnol ganhou muito dinheiro monetizando a Lava Jato —de acordo com o ministro do STF Gilmar Mendes.

O coordenador da força-tarefa até recebeu o apelido de “Deltan Dinheirol” por conta das rendas extras obtidas graças à função pública.