Atos contra governo Bolsonaro voltarão com mais força em agosto

Segura, peão. Movimentos populares e partidos contrários ao presidente Jair Bolsonaro avaliam que o “arroz doce” do mandatário irá azedar de vez no mês de agosto. Essas organizações que estão por trás dos atos pelo impeachment creem em acumulação de força e ápice nos próximos dias.

Em dois meses, foram realizadas 4 manifestações no Brasil e no exterior. Nesse #24JforaBolsonaro, no sábado (24/7), por exemplo, mais de 500 cidades promoveram atos contra Bolsonaro.

Para Guilherme Boulos, da Frente Povo Sem Medo, o barco do Bolsonaro está com muitos furos e com risco real de afundar. “As ruas serão uma muralha de resistência ao golpismo de Bolsonaro. Não temos medo. O Brasil vai virar a página desse pesadelo”, disse em discurso na Avenida Paulista.

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A CUT, uma das organizadores, avaliou em cerca de 600 mil pessoas que foram às ruas nas 26 capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do Brasil e do exterior no quarto dia nacional de mobilização “Fora Bolsonaro”.

A estudante de Direito Bruna Brelaz, de 26 anos, nova presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) prometeu no sábado “nenhum minuto de paz para Bolsonaro genocida” até ele cair.

Historicamente, as manifestações populares engrossam no mês de agosto –também chamado por políticos de “mês do desgosto“.

Economia

A CPI da Pandemia, que investiga corrupção na compara de vacinas, tende a fornecer mais “combustível” para as ruas. A comissão de investigação deu uma trégua ao governo Bolsonaro durante um recesso de duas semanas, mas, segundo os senadores do colegiado, voltará com sebo nas canelas no início de agosto.

Veja a imagem aérea da Avenida Paulista em #24J