A polêmica campanha da Bis com Felipe Neto: deputado do PT traz chocolate para a ALEP, enquanto Pimenta pede "bis" em 2026

A polêmica campanha da Bis com Felipe Neto: deputado do PT traz chocolate para a ALEP, enquanto Pimenta pede “bis” para Lula em 2026

Uma campanha publicitária da marca Bis, protagonizada pelo influenciador digital Felipe Neto, tornou-se um tema político de grande relevância, desencadeando uma acalorada disputa entre parlamentares da base governista e da oposição, em Brasília, o que também motivou o deputado estadual Arilson Chiorato (PT) a entrar na polêmica e comprar o chocolate para adoçar a semana de seus colegas na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

A controvérsia em questão está relacionada à escolha de Felipe Neto como o rosto da propaganda dos famosos chocolates, uma decisão que não foi bem recebida pelos apoiadores do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Após o anúncio dessa parceria inusitada na última terça-feira, iniciou-se um movimento de boicote, dando origem à hashtag #BisNuncaMais, que rapidamente se tornou um dos tópicos mais comentados nas redes sociais, incluindo o X, antigo Twitter.

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“Parei para compar o Bis para adoçar a nossa boca e nossa vida”, ironizou Chiorato, em apoio a Felipe Neto e em alusão à semana passada, quando houve uma sessão “amarga” na ALEP com bate-boca entre parlamentares.

A escolha de Felipe Neto como o embaixador da marca Bis gerou uma série de reações apaixonadas, com reflexos políticos em todo o país.

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A razão por trás desse fervor reside no posicionamento político do influenciador, que tem sido amplamente crítico em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro e declarou seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições do ano passado.

Além disso, Felipe Neto frequentemente se manifesta a favor de pautas consideradas de esquerda.

A divulgação da campanha da Bis com Felipe Neto desencadeou uma série de reações polarizadas.

O ministro da SECOM Paulo Pimenta e o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, também entraram no entrevero e publicaram foto dizendo que estão planejando “bis” em 2026 com o presidente Lula.

Parlamentares da base governista, como os senadores Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP) e Humberto Costa (PT-PE), expressaram seu apoio ao influenciador.

Em um gesto simbólico, eles posaram com chocolates Bis em mãos, solidarizando-se com Felipe Neto diante da pressão que ele enfrentou dos apoiadores do governo.

Por outro lado, figuras políticas bolsonaristas, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Fernandes (PL-CE), não esconderam sua desaprovação pela campanha.

Nikolas Ferreira, que já teve desentendimentos públicos com o youtuber no passado, usou a hashtag #BisNuncaMais em uma de suas postagens nas redes sociais, denotando seu repúdio.

André Fernandes, por sua vez, caracterizou Felipe Neto como “um dos caras que mais pregam ódio na internet” e demonstrou satisfação com a campanha de boicote à Bis.

Além disso, fotos promovendo o consumo dos chocolates da concorrente, Kit Kat, também foram amplamente divulgadas, incentivando os eleitores a optarem por produtos de outras marcas.

Em meio a essa polarização, a Mondelez Brasil, fabricante da marca Bis, emitiu um comunicado oficial esclarecendo sua posição.

A empresa destacou que suas contratações de influenciadores são baseadas exclusivamente em sua relevância no universo gamer e de entretenimento, sem qualquer vínculo ou apoio político de qualquer natureza.

A marca Bis enfatizou que sua decisão de trabalhar com Felipe Neto não possui conotações políticas e visa apenas capitalizar sua notável presença no mundo digital.

A controvérsia em torno da campanha da Bis com Felipe Neto é um exemplo vívido de como a política e as redes sociais podem se entrelaçar de maneira inesperada.

O caso evidencia como as decisões comerciais podem ser rapidamente politizadas em um ambiente tão polarizado.

Enquanto a disputa continua a incendiar as redes sociais, permanece a pergunta de como a marca Bis irá navegar nesse ambiente complexo e altamente sensível.

Quanto aos líderes políticos do PT, eles continuam a pedir “bis” para o presidente Lula em 2026.

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