Dilma Rousseff foi derrubada pelo golpe de Estado, em 31 de agosto, não por fazer corrupção, mas para facilitar e encobertar a ação de corruptos.
A queda da presidente eleita significou a abertura da porteira para que os golpistas fizessem mais e mais corrupção – como já fizeram desde o “descobrimento” do Brasil, há mais de 500 anos, porém, com uma breve “abstinência” de 13 anos.
O caso Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o sexto ministro a ser defenestrado no governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) em apenas seis meses, é exemplo patente desse patrimonialismo secular que voltou a reinar no país.
Geddel caiu porque fez corrupção com a ajuda de Temer, quem deveria zelar pela res publica – a tal coisa pública (de todos nós).
O diabo é que esse atual governo é igual peixe: apodreceu a cabeça primeiro, agora deteriora-se o corpo inteiro e entra em adianta estado de putrefação.
A praga da corrupção virou endemia sob Michel Temer. Com isso, governos de estados e prefeitos também acham que podem fazer por que a “cabeça” também faz, “dá o exemplo”, “o exemplo vem de cima”.
Enfim, é pertinente afirmar que o golpe serviu para encobrir corruptos, fazer mais corrupção e roubar as riquezas do Brasil. Vide o pré-sal e o ataque às empresas nacionais.
Os brasileiros eram felizes e não sabiam, portanto.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.