O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) jurou em sua live, desta quinta-feira (22/7), que não tem nada a ver com a triplicação do valor do fundão, que saltou de R$ 2 bilhões para quase R$ 6 bilhões.
O mandatário disse que vetará o fundo eleitoral, no entanto, afirmou que a “palavra final” caberá ao Congresso Nacional. Ou seja, ele quer passar a imagem de que não tem nada com isso.
“Eu costumo esperar o tempo passar para tomar a decisão certa. Eu tenho 15 dias para aprovar ou vetar. Eu resolvi antecipar e vou vetar o fundão. A palavra final vai caber ao Parlamento. Aquele que quiser, vote para derrubar o veto”, informou Bolsonaro, lavando as mãos.
Leia também
- Joice Hasselmann diz que pode ter sofrido atentado político em Brasília [vídeo]
- Faminto por cargos, Centrão quer ‘desmilitarizar’ o governo Bolsonaro
- Íntegra da entrevista de Bolsonaro à Rádio Banda B, de Curitiba; assista ao vídeo
Na verdade, ele fez o jogo combinado com o Centrão –principal beneficiário desse fundo bilionário. Aliás, o próprio presidente da República se declarou hoje, numa entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, que é membro do Centro.
“Eu sou do Centrão. Eu fui do PP metade do meu tempo. Fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas, como PRB, PTB. O PP, lá atrás, foi extinto, depois renasceu novamente”, declarou Bolsonaro, sem ficar vermelho.
Moral da história: corvo não come corvo, portanto, o fundão e R$ 6 bilhões será aprovado com a promulgação da LDO pelo Congresso –após o “veto” de Bolsonaro.
Íntegra da live de Jair Bolsonaro
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.