- Em Brasília, a conversa nos bastidores diz que ‘onde passa um boi pode passar uma boiada’
- Pela mesma porteira que caiu um ministro do Meio Ambiente por corrupção pode cair um presidente da República
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, abriu a porta para as quedas por corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Salles teve o ato de exoneração publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (23/6).
O atual Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais da pasta, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi nomeado em seu lugar.
Alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), Salles estava sob pressão e alegou motivos familiares para deixar o cargo, apesar do respaldo do Palácio do Planalto. O então ministro temia ser preso por determinação da corte máxima.
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Na terça-feira (22/6), Salles foi elogiado publicamente por Bolsonaro durante um evento no Planalto.
Bolsonaro parabenizou Salles, disse que às vezes a herança do ministérios é uma “penca de processos” e afirmou que lamenta o tratamento dado “por alguns poucos desse outro Poder”.
Em Brasília, a conversa nos bastidores diz que ‘onde passa um boi pode passar uma boiada’, ou seja, pela mesma porteira que caiu um ministro do Meio Ambiente por corrupção pode cair um presidente da República. A conferir.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.