Daqui a pouco, às 11 horas, as lideranças governistas do Congresso Nacional irão debater a reforma tributária com o presidente Jair Bolsonaro. O encontro será no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
O ministro Paulo Guedes irá apresentar aos governistas a proposta de criação de um novo imposto para compensar a desoneração de parte da folha salarial. O objetivo é reduzir impostos para o mundo empresarial e, por outro lado, taxar o consumo por meio das transações e pagamentos eletrônicos.
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que Bolsonaro reafirmou seu compromisso com a manutenção do teto de gastos e com as reformas tributária, administrativa e do pacto federativo. Ou seja, vem aí o novo imposto e mais perda de direitos, sobretudo os servidores públicos, escolhidos pelo governo como os vilões do momento.
A proposta governista ainda prevê a criação do “Renda Brasil” e o fim do Bolsonaro Família, amplamente negada há duas semanas pelo presidente Bolsonaro. A discussão gira em torno do congelamento de pensões e aposentadorias, que viabilizaria o novo programa de ajuda de R$ 500. Na prática, Bolsonaro tiraria dos mais pobres para dar aos muito mais pobres, deixando intacta a renda dos mais ricos e muito ricos.
Quando a diabólica proposta de Bolsonaro veio a público, ele publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que daria “cartão vermelho” a quem trouxesse a ele uma proposta como a de desvincular aposentadorias do salário mínimo. Mentiu outra vez.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.