O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo (Sindsep) denuncia a falta de equipamentos de proteção aos trabalhadores nos cemitérios, necrotérios e rabecões, veículos que recolhem os cadávares na capital paulista.
A capital paulista tem o maior número de mortes pelo coronavírus no Brasil, com 121 óbitos segundo o mais recente balanço da secretaria estadual de Saúde de São Paulo.
O sindicato também aponta que o material de proteção fornecido até agora incluía máscaras vencidas e número insuficiente de roupas de proteção.
Os trabalhadores entregaram na terça-feira (31) um documento com exigências ao Serviço Funerário paulista, apontando a demanda de equipamentos de proteção, a contratação de 200 funcionários já aprovados por concurso, que velórios sejam suspensos e que funcionários acima de 60 anos de grupos de risco sejam dispensados do trabalho.
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Ainda segundo o Agora, a prefeitura tucana de Covas afirmou que 60% dos profissionais funerários foram afastados por terem mais de 60 anos e fazerem parte do grupo de risco.
Além disso, alegam que estão contratando coveiros temporários, adquirindo equipamentos de proteção e reduzindo o tempo em velórios.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.