WhatsApp pode “quebrar” devido excesso de mensagens sobre o coronavírus

Um dos responsáveis por gerar fake news acerca do coronavírus tem origem no presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e sua milícia virtual.
O aplicativo de mensagens WhatsApp poderá sucumbir ao coronavírus nos próximos dias, ao menos no Brasil, se continuar aumentando a quantidade de textos e dados trocados pelo canal.

Com o “isolamento social” imposto moralmente pelas autoridades sanitárias, o “Zap” passou a ser mais exigido do que era antes da pandemia. As famílias em casa, sem escola e trabalho, intensificam o envio de mensagens –muitas delas de origem duvidosa.

Nos grupos de família, além dos encarecidos pedidos para que entes queridos fiquem em casa, muitos aproveitam para relatar sobre o sofrimento do “amigo do amigo que vive na Europa” ou postagens de vídeos de procedência duvidosa; também há bastante recomendações médicas para evitar o contágio, além de trabalhos espirituais para afastar o coronavírus.

Embora seja o meio mais rápido para se comunicar, paradoxalmente, o aplicativo WhatsApp também é o principal canal de desinformação sobre o COVID-19.

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Um dos responsáveis por gerar fake news acerca do coronavírus tem origem no presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e sua milícia virtual. Neste sábado (21), por exemplo, ele publicou um vídeo sobre a suposta cura do coronavírus. O material viralizou, apesar de desmentido do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Nesses tempos de COVID-19, as brigas políticas de 2018, que dividiram as famílias entre “mortadelas” e “coxinhas”, parece que cederam aos apelos de “paz e amor” –ao menos por enquanto.

Entretanto, pela média do “Zap” das famílias, há um consenso se desenhando por aí: Fora Bolsonaro, já!

O coronavírus está unindo a nação brasileira contra a incompetência de Jair Bolsonaro e seu “Posto Ipiranga”, o ministro Paulo Guedes.

Portanto, alvíssaras! Tic-tac, tic-tac, tic-tac.