Líderes e parlamentares do PT, PSol, PDT, PSB e PCdoB se reuniram nesta terça-feira (4) para definir as estratégias de resistência à agenda de desmonte do governo Bolsonaro.
Entre os temas elencados como prioritários para as bancadas estão a defesa do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que tem 2020 como último ano de vigência; a luta por uma Reforma Tributária justa e solidária; ampliação da articulação com os movimentos sociais; além da luta contra a agenda privatista do governo, entre outros.
“Temos que enfrentar essa pauta destrutiva do Estado. Vamos resistir, mas temos que defender nossa pauta. A Reforma Tributária é um instrumento importante para combatermos a desigualdade. Fizemos um grande esforço para sistematizar o conjunto de propostas defendidas pelas bancadas da Minoria e apresentamos no ano passado esse documento. Vamos defende-lo nesse debate”, pontuou a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
O texto em questão foi apresentado em outubro de 2019 pelo PCdoB, PT, PSB, PDT, PSol e Rede e traça uma alternativa à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, que trata da Reforma Tributária.
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Ele resgata temas caros à esquerda, como a taxação das grandes fortunas, dos lucros e dividendos, cobrança de impostos sobre grandes heranças, preservação da renda da classe média e dos trabalhadores, criação de novas faixas no Imposto de Renda, entre outros pontos. A ideia é propor uma reforma tributária justa, solidária e sustentável.
O líder do PDT, André Figueiredo, diz que a reforma será votada neste primeiro semestre sob pena de não acontecer por conta das eleições municipais. Na sua opinião, a oposição tem condições de encaminhar suas propostas no processo de debate.
“É um importante mecanismo de combate à desigualdade e devemos defender a nossa proposta durante esse debate”, afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
*As informações são do PCdoB na Câmara
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.