A escorregada [feia] da lava jato que se autoproclamou dona de R$ 2,5 bilhões da Petrobras, por meio de um fundo privado, lhe enfraqueceu tanto a ponto de o Supremo Tribunal Federal (STF) colocá-la nas cordas. Explica-se abaixo.
Na próxima quarta-feira (13) — como já foi dito aqui antes — a corte suprema decidirá a competência ou não da lava jato para julgar crimes eleitorais.
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Para Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, a Justiça Eleitoral é morosa e não é especializada para lidar com crimes de corrupção. O coordenador da força-tarefa da lava jato fez questão de citar o nome do ex-presidente Michel Temer como exemplo de beneficiário dessa demora.
Por ter levado todas as pautas aos “limites da moral” e dos “bons costumes”, o STF deverá encarar essa discussão da lava jato no mesmo nível, isto é, no campo moral, mas à luz do polêmico fundo privado também denominado “caixa dois” por ministros do Supremo e a frente política (vide o caso de Lula).
Salvo melhor juízo, a tendência é que a lava jato sofra uma derrota no plenário do STF.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.