Requião deixa presidência do MDB no Paraná; senador pode ingressar no PT

O senador Roberto Requião ‘largou o betes’ no MDB depois de 38 anos de filiação. Ele transferiu o comando do partido para o sobrinho dele, deputado João Arruda, eleito por unanimidade neste sábado (15).

Com mandato até 31 de janeiro de 2019, Requião deixou a presidência da legenda emedebista que lhe proporcionou os cargos de prefeito de Curitiba, governador do Paraná por 3 vezes e senador por dois mandatos. “Não me recolho à vida privada“, avisou esta semana em discurso de despedida no Senado.

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Uma das possibilidades é a filiação de Requião no PT, movimento político adiado outras vezes. No final de 2017, por exemplo, cogitou-se a “filiação democrática” parlamentar no partido de Gleisi Hoffmann porque se aventou Requião na vice de Lula antes de a sigla escolher Fernando Haddad.

Ao Blog do Esmael, Requião disse que quer continuar contribuindo para o país com uma tarefa nacional. Evidentemente que o MDB, que aderiu ao governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL), não tem essa pretensão. Entretanto, o PT parece estar disposto a bancar essa virada de Requião.

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