Partidos atingidos por cláusula de barreira negociam fusões, incorporações e ‘tico-tico’


Dos 14 partidos atingidos pela cláusula de barreira, cinco partidos, Rede, PCdoB, Patriota, PPL e PHS negociam fusões ou incorporações. A corrida contra o tempo justifica toda sorte de composições e arranjos, em jogo o acesso aos milhões do fundo partidário e os preciosos segundos do horário eleitoral na TV e no Rádio. A nova regra entra em vigor em 2019.

O PCdoB, por exemplo, se empenha em duas frentes, ao mesmo tempo em que negocia a fusão com PPL, tenta validar na Justiça Eleitoral os votos de Isaac Carvalho (BA), ex-prefeito de Juazeiro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu, em 19 de outubro, decisão que suspende os efeitos de uma condenação que o deixou inelegível por cinco anos. Mesmo se a votação de Carvalho for validada, o PCdoB ainda não atingiria 1,5% dos votos válidos como exige a regra.

A Rede de Marina opera a fusão com o Partido Verde (PV). A negociação entre o Patriota do cabo Daciolo e o PTC de Fernando Fernando Collor (AL) empacou nos últimos dias em função de questões regionais. O PMN chegou a conversar com PHS, Rede e PPL, Patriota e PTC, mas agora avalia não se fundir com outra sigla.

As legendas de extrema-esquerda PSTU, PCB e PCO seguem voo solo. O PRTB, do vice-presidente eleito Hamilton Mourão, também não atingiu a cláusula de barreira, mas ainda avalia o que deve fazer. O Partido da Mulher Brasileira (PMB) segue sem parceria por enquanto.

*Com informações de O Globo