No próximo dia 31 de maio, em Curitiba, o PT realiza encontro estadual com cerca de mil militantes para formalizar a candidatura da senadora Gleisi Hoffmann ao Palácio Iguaçu. Vencida essa etapa, as tarefas de celebrar coligações e formar as chapas proporcionais serão delegadas à executiva do partido.
No começo deste mês, o aliado PDT anunciou desistência da vice na chapa de Gleisi e pleiteou a única vaga para concorrer ao Senado. Na oportunidade, os pedetistas apresentaram três nomes: vereador curitibano Jorge Bernardi, o deputado estadual André Bueno e o ex-deputado Léo de Almeida Neves.
Nas hostes petistas fala-se abertamente que as três opções oferecidas pelo aliado são “fracas” demais. Diante disso, no PT, surgiram dois novos ao Senado: deputado Dr. Rosinha e o advogado Cláudio Ribeiro.
Para sacramentar a aliança, o PT deverá destinar a vice para o PDT. Um dos nomes mais lembrados para a peleja é do médico Haroldo Ferreira, ex-deputado federal, que nas eleições de 1994 já disputou o cargo na chapa encabeçada pelo petista Jorge Samek. Ferreira é o presidente estadual do PDT.
Como eu disse no início deste texto, no encontro da semana que vem os petistas vão delegar à executiva essa tarefa de formatação da chapa liderada por Gleisi. Muito provavelmente, as negociações acerca da vice e do Senado vão avançar para o mês inteiro de junho durante os jogos da Copa.