Não basta prender. Globo quer agora evitar emprego de Dirceu

do Brasil 247

Para o Jornal Nacional, da Globo, não basta prender José Dirceu: é preciso agora lutar contra seu emprego no Hotel Saint Peter, em Brasília; reportagem do telejornal dos Marinho aponta que o Hotel Saint Peter era administrado por uma empresa estrangeira, que tinha como proprietário um panamenho que mora em um bairro pobre daquele país; depois da reportagem, Paulo Masci de Abreu, um dos sócios do hotel, adquiriu o controle acionário do Saint Peter; reportagem, no entanto, não conseguiu estabelecer vinculação direta com José Dirceu.
Para o Jornal Nacional, da Globo, não basta prender José Dirceu: é preciso agora lutar contra seu emprego no Hotel Saint Peter, em Brasília; reportagem do telejornal dos Marinho aponta que o Hotel Saint Peter era administrado por uma empresa estrangeira, que tinha como proprietário um panamenho que mora em um bairro pobre daquele país; depois da reportagem, Paulo Masci de Abreu, um dos sócios do hotel, adquiriu o controle acionário do Saint Peter; reportagem, no entanto, não conseguiu estabelecer vinculação direta com José Dirceu.
A Rede Globo, através do Jornal Nacional, publicou reportagem, exclusiva, contra os proprietários do hotel Saint Peter, que se ofereceu emprego ao condenado na Ação Penal 470, José Dirceu. O JN, encontrou o suposto presidente da empresa administradora do hotel de Brasília que ofereceu o salário de R$ 20 mil ao ex-secretário da Casa Civil. A reportagem mostra que o homem mora em uma área pobre, no Panamá. E trabalha como auxiliar de escritório em uma empresa de advocacia.

O telejornal destaca que um dos sócios do hotel, Paulo Masci de Abreu, é irmão de José Masci de Abreu, presidente do PTN, informação que já foi divulgada pela grande mídia. Mas a reportagem aponta que Paulo Masci de Abreu é apenas um sócio minoritário. Tem uma cota, no valor de R$ 1, como mostra um contrato social. Todas as outras cotas, que somam R$ 499 mil, pertencem à  uma empresa estrangeira, Truston International Inc, com sede na cidade do Panamá.

A Globo foi então atrás desta empresa e descobriu que o presidente da Truston é um cidadão panamenho, José Eugenio Silva Ritter. Ele também aparece ligado a mais de mil empresas em um site criado por um ativista anticorrupção. O procurador da Truston no Brasil, como mostra o contrato do hotel Saint Peter, é Raul de Abreu, filho de Paulo Masci de Abreu, que disse à  reportagem que José Eugênio Silva Ritter é um empresário estrangeiro que foi apresentado por meio de um advogado. Também afirmaram que a empresa presta contas a José Eugênio regularmente.

No Panamá, o JN localizou o presidente da empresa que administra o hotel Saint Peter, que mora em uma rua de um bairro pobre na periferia da Cidade do Panamá. Ele estava lavando o carro na porta de casa quando a reportagem chegou. Ritter disse que trabalha em um escritório de advocacia, o Morgan y Morgan, há mais de 30 anos. E reconheceu que aparece mesmo como sócio de muitas empresas mundo afora. E que isso ocorreria justamente por ele trabalhar na Morgan y Morgan.

Ao JN, a advogada de Paulo Masci de Abreu, Rosane Ribeiro, informou que a sócia majoritária da Truston International é a nora dele, a empresária Lara Severino Vargas, e que ela vendeu a Paulo de Abreu o controle acionário do hotel Saint Peter.

Embora a reportagem tenha um teor que pode ser considerado grave, não há qualquer acusação direta que caia sobre José Dirceu.

Economia

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