Ministro Barroso pronto para colocar freio de burro no STF

"Silêncio no estúdio"; novo ministro Barroso surge como contraponto a falta de inteligência de Barbosa, segundo o presidente da OAB-PR, Juliano Breda; STF pode voltar a zelar pela Constituição e deixar de funcionar como tribunal de exceção nazista.
“Silêncio no estúdio”; novo ministro Barroso surge como contraponto a falta de inteligência de Barbosa, segundo o presidente da OAB-PR, Juliano Breda; STF pode voltar a zelar pela Constituição e deixar de funcionar como tribunal de exceção nazista.
A velha mídia ficou perplexa com a sabatina, ontem, do novo ministro Luís Roberto Barroso que foi aprovado por 59 dos votos dos senadores para a vaga de Ayres Brito no Supremo Tribunal Federal (STF).

No Senado, Barroso diz que STF foi “duro” no mensalão!, cravou em sua manchete de hoje o Estadão. Escondeu o jornalão, no entanto, que o novo ministro afirmou que a Corte foi “mole” com mensalões similares ou piores, como o tucano surgido em 1998 nas Minas Gerais e até agora sem julgamento.

“O Supremo teve uma posição mais dura em matéria penal no mensalão. Em outros casos, o tribunal foi mais libertário e garantista”, pontuou Barroso.

A presença do novo ministro é esperança de freio de burro no STF, que nos últimos tempos tem agido mais como tendência partidária da mídia golpista no país. Aquela Corte tem relegado o zelo pela Constituição a terceiro plano e se preocupado em se transformar num tribunal de exceção nazista.

Luís Roberto Barroso, intelectual reconhecido nos meios jurídicos, participará do julgamento, no segundo tempo, da Ação Penal 470, o mensalão do PIG, analisando os embargos apresentados pelos réus, dentre os quais estão os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino.

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