Em tempos felicianos, bancada evangélica racha sobre apoio ao LGTB em Curitiba

Vereadora Carla Pimentel, da bancada evangélica, fez questão de posar ao lado do ativista Toni Reis e frisar: "a igreja evangélica jamais foi homofóbica".
Vereadora Carla Pimentel, da bancada evangélica, fez questão de posar ao lado do ativista Toni Reis e frisar: “a igreja evangélica jamais foi homofóbica”.
A vereadora Carla Pimentel (PSC) não abandonou o plenário, como a maioria da bancada evangélica, na sessão desta segunda-feira (20). Carla não se uniu ao protesto durante a fala de militantes pelos direitos da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), que esteve na Câmara por conta do Dia Mundial de Combate a Homofobia, comemorado no último dia 17.

“Fiquei em respeito aos convidados, que falavam de algo muito sério, que são os casos de assassinatos a esse grupo. Sou defensora dos Direitos Humanos e a igreja evangélica jamais foi homofóbica”, justificou.

Dos 11 vereadores da bancada evangélica, nove saíram do plenário porque não concordaram com a decisão de suspender a sessão para que os convidados pudessem falar.

Da bancada, apenas Carla Pimentel e Cacá Pereira (PSDC) permaneceram na sessão. O fundador do Grupo Dignidade, Toni Reis, agradeceu aos vereadores que ficaram para ouvir a fala dos militantes.

Nove vereadores deixaram o plenário. São eles: Ailton Araújo (PSC), Tiago Gevert (PSC), Jorge Bernardi (PDT), Valdemir Soares (PRB), Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PEN), Cristiano Santos (PV), Dirceu Moreira (PSL) e Noemia Rocha (PMDB).

Um projeto de lei que concede o título de cidadão honorário para o Pastor Marcelo Bigardi era discutido há mais de uma hora. Quatro vereadores se inscreveram para debater o projeto, o que poderia levar ainda mais uma hora pelo menos. Por isso, o presidente da Casa determinou a pausa. E a maioria ficou descontente.

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