Crise política em Colombo (PR) escandaliza o país

Como se quisessem revogar a Lei da Gravidade, de Newton, vereadores do município de Colombo (PR) tentam revogar por decreto denúncias de fraudes em licitação que impediram a tucana Beti Pavin de assumir a prefeitura local. Na foto, o prefeito provisório Pelé! e a prefeita que tenta driblar os rigores da Lei da Ficha Limpa.
Como se quisessem revogar a Lei da Gravidade, de Newton, vereadores do município de Colombo (PR) tentam revogar por decreto denúncias de fraudes em licitação que impediram a tucana Beti Pavin de assumir a prefeitura local. Na foto, o prefeito provisório Pelé! e a prefeita que tenta driblar os rigores da Lei da Ficha Limpa.
Pauteiros de grandes redes de rádio e televisão estão alvoroçados com a crise política sem fim no município de Colombo, região metropolitana de Curitia, oitavo maior colégio eleitoral do Paraná, que pode pode se transformar na “capital nacional do casuísmo”.

Para você que está chegando agora, adiciono rápidos esclarecimentos:

1) A ex-deputado Beti Pavin (PSDB) foi eleita prefeita nas últimas eleições, mas não pôde ser diplomada e assumir a prefeitura porque estava impedida pela Lei de Ficha Limpa. Por força de uma decisão monocrática do TSE (clique aqui para relembrar), a tucana poderá sentar na cadeira na próxima sexta-feira (22).

2) A Câmara Municipal de Colombo também está toda encrencada. Foram eleitos 21 vereadores, mas a Justiça determinou que fossem apenas 13 cadeiras. O Tribunal de Justiça concedeu uma liminar para que o legislativo começasse a funcionar (clique aqui para relembrar).

3) A prefeitura vem sendo tocada provisoriamene pelo vereador José Renato “Pelé” Strapasson (PTB), mas, se confirmada a redução da Câmara, ele não estará entre os 13 eleitos.

Dito isto, volto à  vaca fria, aos motivos da repercussão nacional do caso da crise colombense.

Economia

A governista Câmara Municipal, segundo a oposição, tentou dois golpes logo na primeira sessão de 2013.

O primeiro consiste em uma emenda à  Lei Orgânica Municipal, de autoria do vereador Waldirley Bueno (PMDB), que aumentaria de 13 para 21 parlamentares na Casa (clique aqui para relembrar). O peemedebista foi acusado de legislar em causa própria e ontem, devido à s criticas, a votação do projeto foi adiado.

O segundo golpe da Câmara, ainda de acordo com oposicionsita, teria o objetivo de burlar a Justiça e seria o mais grave porque — através de um novo decreto legislativa — os vereadores tentariam anular o anterior, de 2001, que rejeitou as contas da tucana Beti Pavin.

“Artigo 1!º: “Fica decretada a nulidade do Decreto Legislativo N!º 131/2009, e do julgamento das contas do Poder Executivo referente ao exercício de 2001, realizado na Sessão Extraordinária do dia 10 de junho de 2009”, diz o trecho do projeto, cujo teor se assemelha ao desejo de revogar a Lei da Gravidade.

Diante da movimentação de fotógrofos e cinegrafistas em Colombo, um morador abordado por profissional da imprensa não perdeu o bom-humor, mesmo diante da crise que já dura quatro meses: à‰ para o Fantástico?!.

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