O paulista PCC (Primeiro Comando da Capital), espécie de partido do crime organizado, mais do que nunca, continua dando as ordens nos presídios do Paraná.
A manchete do jornal O Diário, de Maringá, ilustra bem isso, dá a dimensão e tamanho do poder de fogo dos bandidos: Presos são transferidos após rebelião liderada pelo PCC!.
Na última quinta-feira (14) à noite, em Pinhais, na região metropolitana, a 7 km do centro de Curitiba, seis ônibus foram incendiados (relembre clicando aqui).
As duas ações — de Maringá e Pinhais — lembram muito as recentes atividades do PCC em Santa Catarina. Em novembro de 2012, durante os ataques no estado vizinho, Richa colocou a polícia em alerta com a possibilidade de ações do PCC no Paraná. Ato contínuo, houve prisões em Foz do Iguaçu de supostos membros da facção criminosa.
A polícia minimiza a ocorrência. Atribui a vandalismo. Entretanto, há controvérsias. Agentes da Penitenciária Estadual de Piraquara relatam a supremacia do PCC nos presídios.
Lá dentro, são os presos que decidem quem vive e quem morre. O fato é que o governo do Paraná esconde a atuação do PCC nos presídios, embora seja um partido quase legalizado! no país.
à‰ dentro desse contexto que o governo Beto Richa (PSDB) planeja construir uma nova penitenciária em regime semiaberto no pacato município de Campo Magro, também na Grande Curitiba, na divisa com o bairro gastronômico de Santa Felicidade.
Tanto o bairro curitibano quanto o município metropolitano vivem do turismo e do artesanato.
Os campomagrenses prometem se levantar contra o governo do estado em uma marcha, seguida de audiência pública, na próxima terça-feira (19) à noite.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.