Embora tenha negado por 6 votos a 5 o direito de Paulo Maluf de recorrer em liberdade, o STF foi político ao manter, por habeas corpus de ofício, a prisão domiciliar para o deputado do PP.
O Supremo definiu que Maluf não pode recorrer em liberdade da condenação de 7 anos e 9 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro, mas, politicamente, manteve a decisão do ministro Dias Toffoli que determinou a progressão do regime fechado para o domiciliar por questão humanitária.
O deputado de 86 anos está internado no Sírio-Libanês, em São Paulo, onde faz tratamento contra um câncer de próstata, que está em estágio evoluído, com metástase.
O STF não quis arriscar mandar Maluf de volta para a Papuda, pois o mesmo corre risco de morte devido à grave enfermidade. Isto, com certeza, pegaria muito mal à Corte.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.