Rocha Loures: “Empresários precisam retomar a participação na política”

Rodrigo Rocha Loures, ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), especial para o Blog do Esmael, neste domingo (30), retoma discussão sobre a participação na política e o exercício da cidadania plena pelos empresários; "Há que se reformular e estreitar o relacionamento do empresariado com os demais segmentos da sociedade e também ingressar decisivamente no processo político eleitoral", recomenda o fundador da Nutrimental, que destaca resultados da Rede de Participação Política; considerado da ala desenvolvimentista, o empresário ainda aponta a necessidade de ocupar esse espaço de ação para interferir com o peso devido na formulação das políticas públicas que interessem não só aos nossos segmentos profissionais, mas à  toda a comunidade onde estamos inseridos!; leia o artigo.
Rodrigo Rocha Loures, ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), especial para o Blog do Esmael, neste domingo (30), retoma discussão sobre a participação na política e o exercício da cidadania plena pelos empresários; “Há que se reformular e estreitar o relacionamento do empresariado com os demais segmentos da sociedade e também ingressar decisivamente no processo político eleitoral”, recomenda o fundador da Nutrimental, que destaca resultados da Rede de Participação Política; considerado da ala desenvolvimentista, o empresário ainda aponta a necessidade de ocupar esse espaço de ação para interferir com o peso devido na formulação das políticas públicas que interessem não só aos nossos segmentos profissionais, mas à  toda a comunidade onde estamos inseridos!; leia o artigo.
Rodrigo da Rocha Loures*

O mau funcionamento da política no Brasil é a causa raiz do nosso atraso. As eleições deste ano nos dão a oportunidade de lutar por mudanças que rompam com os ciclos-viciosos nela dominantes.

O fortalecimento da sociedade civil e o saneamento da política pública dependem de uma atuação responsável e mais vívida do empresariado no campo político. Não necessariamente na política partidária, de gabinete, mas especialmente a chamada política com “P” maiúsculo, participativa, aquela exercida diariamente nas comunidades, nas escolas, nos clubes, nos sindicatos, nas associações e em todos os locais de convivência e de cidadania.

Não podemos permanecer acomodados, incapacitados de trabalhar em conjunto. Há que se reformular e estreitar o relacionamento do empresariado com os demais segmentos da sociedade e também ingressar decisivamente no processo político eleitoral.

Para isso, temos a nosso favor as diversas organizações de classe, associações ou clubes de serviços. Precisamos ocupar esse espaço de ação política para interferir com o peso devido na formulação das políticas públicas que interessem não só aos nossos segmentos profissionais, mas a toda a comunidade onde estamos inseridos.

A importância da participação política do empresariado já foi comprovada pelos excelentes resultados do II Congresso da Rede de Participação Política, realizado em setembro de 2010, em conjunto pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap). Foi a primeira vez que se discutiu em rede uma proposta de reforma política para o país, consolidada numa PEC e endossada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Economia

Quando criada, em 2006, a Rede de Participação Política tinha como proposta estimular toda a sociedade a participar continuamente da política no Brasil.

Que tal retomarmos esse caminho?

*Rodrigo da Rocha Loures é fundador da Nutrimental, presidente do Conselho de Administração do IBQP e ex-presidente da Fiep (2003 a 2011).

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