QAnon é 1 movimento terrorista e o PT denuncia atuação de grupo no Brasil

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT), distribuiu esta semana um texto explicando que há um movimento terrorista chamando QAnon, atuando no Brasil, que espalha terror por meio de fake news. Dentre seus seguidores, segundo a dirigente petista, estão políticos da extrema direita.

Já as vítimas desses conspiracionistas, estão políticos de esquerda e personalidades do mundo artístico e de entretenimento, como a apresentadora Xuxa, a atriz Angelina Jolie e o youtuber Felipe Neto. Nem o Papa Francisco é poupado das sandices do grupo que, no Brasil, se identifica o bolsonarismo.

Os líderes mundiais também, de acordo com a tese do QAnon, estariam “envolvidos” com pedofilia ou satanismo. Nesse índex da loucura Hilary Clinton, Barack Obama, Angela Merkel, etc.

Na versão brasileira dos conspiracionistas do QAnon ainda há mais maluquices ainda: o STF é uma casa controlada pelos ex-presidentes Lula e Dilma; os militares são comunistas; o avanço do comunismo ameaça o governo de Jair Bolsonaro; blá, blá, blá.

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU, por exemplo, quando falou em cristofobia, ele se dirigia a esse grupo conspiracionista.

Segundo Gleisi Hoffmann, QAnon é um movimento terrorista e o PT denuncia sua atuação durante estas eleições municipais. O grupo usa as redes sociais para disseminar ódio, mentiras e impor um pensamento doentio de sociedade.

Economia

“O caldeirão de fake news do QAnon pode trazer prejuízos incalculáveis à sociedade”, alerta a presidenta do PT. “Exemplo disso é a teoria de que as antenas de 5G é que causaram a pandemia de coronavírus, afirmação sem qualquer fundamento científico que foi absorvida pelo grupo e espalhada pelo mundo, chegando ao Brasil”, diz Gleisi.

Para a dirigente petista, o QAnon pode estar usando as eleições deste ano contam ainda com uma teoria conspiracionista internacional, no que pode ser um laboratório para 2022, e o PT não quer ficar esperando para ver como as coisas ficam.

A legenda criou um formulário em sua página oficial na internet para denunciar a atuação do grupo no Brasil. “Precisamos estar atentos e atentas e denunciar”, reforçou Gleisi Hoffmann.