Quando o assunto é maldade, o governador Beto Richa (PSDB) do Paraná continua fazendo escola. Seu companheiro tucano, pré-candidato ao governo de São Paulo, o prefake Doria, também promoveu o confisco da previdência dos servidores municipais da capital paulista.
Com a “reforma” na previdência do município de São Paulo, o desconto na folha de pagamento dos servidores, que hoje é de 11%, pode chegar a 19%. O confisco vai afetar cerca de 220 mil trabalhadores públicos.
Para reverter essa maldade, os servidores municipais estão em greve desde o dia 08 de março, e ontem (23) decidiram pela continuidade da paralisação. Hoje (24), durante a tarde, os servidores vão realizar mais uma manifestação contra Doria no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista.
Na quarta-feira da semana passada (14), outra cena lembrou as práticas de Beto Richa. Os servidores paulistanos foram recebidos com bombas e balas de borracha na Câmara Municipal, no mesmo estilo do massacre de 29 de abril de 2015, em Curitiba. Apesar da truculência, os servidores prometem permanecer em greve até que o confisco seja revertido.
