Richard Gere, o eterno astro de Uma Linda Mulher, relembrou quando foi banido por 20 anos da premiação do Oscar. Na cerimônia de 1993, o ator deveria apenas anunciar os indicados na categoria de Melhor Direção de Arte, mas acabou fugindo do roteiro ao fazer um comentário político criticando o então presidente da China.
O astro, que há mais de 45 anos é amigo pessoal do atual Dalai Lama (título dado à figura de maior autoridade política e religiosa no Tibete), usou o espaço no palco para fazer um apelo sobre a situação na região que, na época, enfrentava intensa repreensão das autoridades policiais chinesas.
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Richard Gere na premiação do Oscar de 1993
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Richard Gere e Dalai Lama
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Richard Gere na estreia de documentário produzido por ele sobre Dalai Lama
Annette Riedl/picture alliance via Getty Images4 de 6
Richard Gere e Dalai Lama em 1987
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Richard Gere e Dalai Lama em uma reunião no Capitólio, em Washington (EUA), em 2016
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Richard Gere
Annette Riedl/picture alliance via Getty Images
“Se algo milagroso, algo realmente digno de filme, pudesse acontecer aqui, se todos nós pudéssemos enviar amor, verdade e um pouco de bom senso a Deng Xiaoping agora em Pequim, que ele retirasse suas tropas e os chineses do Tibete e permitisse que as pessoas vivessem novamente como um povo livre e independente”, declarou na ocasião.
Mais de 20 anos depois, Richard Gere afirmou a Variety que não se arrepende da fala e que não guarda rancor ou ressentimento da Academia pela decisão de afastá-lo da premiação, da qual só retornou em 2013.
“Não levei para o lado pessoal”, admitiu, dizendo que se inspira nos ensinamentos do próprio Dalai Lama. “Não achei que houvesse vilões na situação. Faço o que faço e certamente não quero prejudicar ninguém. Quero combater a raiva. Quero combater a exclusão. Então, nesse sentido, não levo para o lado pessoal”, acrescentou.
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