URGENTE: PF realiza busca na 13ª Vara e pressiona Sergio Moro

A Polícia Federal entrou na 13ª Vara Federal de Curitiba cumprindo ordem do ministro Dias Toffoli, ação que reabre feridas do lavajatismo e coloca Sergio Moro sob a maior pressão política e jurídica desde que virou senador.

Moro é senador e pré-candidato ao governo do Paraná pelo União Brasil.

A operação desta quarta (3) foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal para obter documentos que a Justiça Federal do Paraná ignorou em reiteradas solicitações.

O inquérito tem como estopim as acusações do ex-deputado estadual Tony Garcia, que afirma ter sido usado como “agente infiltrado” em missões ilegais determinadas pelo então juiz Sergio Moro, no caso Banestado.

Fontes com acesso direto à investigação classificam a diligência como “devastadora” para Moro, que vinha tentando retirar o caso do STF sob o argumento de que os fatos são anteriores ao mandato parlamentar, tese rejeitada por Toffoli.

O ministro autorizou a PF a examinar in loco processos, mídias e objetos sob guarda da vara que comandou a Lava Jato. A recusa da 13ª Vara em fornecer informações elevou o tom do Supremo e precipitou a operação desta manhã.

Garcia sustenta que parte das provas das supostas ilegalidades está arquivada na própria unidade judicial.
Ele acusa Moro de orientar gravações clandestinas e espionagem de autoridades com foro privilegiado, incluindo nomes do STJ e do governo do Paraná.

A delação de Garcia, analisada pelo STF desde 2023, detalha dois anos e meio de cooperação sob proteção policial, acesso a recursos de inteligência e ordens diretas do então juiz.

O caso reacendeu o debate sobre lawfare e a estrutura da Lava Jato, já abalada por decisões recentes que anularam atos, expuseram ilegalidades e desmontaram sua narrativa fundadora.

Moro nega todas as acusações e diz que Garcia apresenta “relato fantasioso”.

A defesa afirma que não teve acesso ao inquérito, mas assegura que as diligências “confirmarão a lisura” dos processos conduzidos pelo ex-magistrado.

A ofensiva da PF, no entanto, inaugura uma fase de risco máximo para o senador, que vê avançar investigações sobre o período em que comandou a 13ª Vara, hoje epicentro de um acerto de contas histórico com o lavajatismo.

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