Miliciano ligado aos Bolsonaro tramou assassinato de Marielle, diz Curicica

O miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, apontou o major da Polícia Militar do Rio,Ronald Paulo Alves Pereira, da milícia “Escritório do Crime” e condecorado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro, como um dos organizadores do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

As informações estão em depoimento prestado por Curicica à Polícia Federal e a procuradores da República, no presídio federal de Mossoró (RN).

Além dos dois, teriam participado da trama o subtenente da PM Antonio João Vieira Lázaro, assessor do então deputado estadual Domingos Brazão, e e Hélio Paulo Ferreira, conhecido como o “Senhor das Armas”.

LEIA TAMBÉM
Raquel Dodge federaliza a investigação do assassinato de Marielle Franco

Brasileiros concorrem a prêmio de direitos humanos do Parlamento Europeu

Intercept: Bolsonaro tem diabólico plano de destruição da Floresta Amazônica

Economia

No encontro que discutiu o trama, Ronald teria dito que eles “teriam que resolver um problema para o amigo do Tribunal de Contas”, em referência a Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

Curicica disse que a ação contra a vereadora seria uma “espécie de recado” a Marcelo Freixo, que era deputado entadual. Por acharem que “não poderiam mexer nele”, os milicianos decidiram armar uma emboscada para Marielle, melhor amiga e ex-assessora de Freixo.

“Os responsáveis pelo crime não imaginavam toda a repercussão que teria a morte da vereadora”, disse ele.

Com informações da Revista Fórum.