Marina seduz empresários e convoca ‘black blocs’ de volta à s ruas

com Brasil 247

Com apoio do Itaú, ela organizou um café da manhã com pesos pesados da economia: Roberto Setubal (Itaú), Candido Bracher (Itaú BBA), Fábio Ermirio de Moraes (Votorantim), Carlos Pires (Drogasil), Waldemar Verdi (Rodobens), Daniel Feffer (Suzano) e Rubens Ometto (Cosan); um dos presentes, Abilio Diniz, da BRF, teria até rompido com o governo Dilma; em paralelo, a nova aliada de Eduardo Campos no PSB prepara a organização de novos protestos para o ano que vem a fim de "recolocar as coisas em seu devido lugar"; será que Marina faz bem para a economia e ao país convocando os
Com apoio do Itaú, ela organizou um café da manhã com pesos pesados da economia: Roberto Setubal (Itaú), Candido Bracher (Itaú BBA), Fábio Ermirio de Moraes (Votorantim), Carlos Pires (Drogasil), Waldemar Verdi (Rodobens), Daniel Feffer (Suzano) e Rubens Ometto (Cosan); um dos presentes, Abilio Diniz, da BRF, teria até rompido com o governo Dilma; em paralelo, a nova aliada de Eduardo Campos no PSB prepara a organização de novos protestos para o ano que vem a fim de “recolocar as coisas em seu devido lugar”; será que Marina faz bem para a economia e ao país convocando os “black blocs” de volta à s ruas contra o PT?; Pedro Piccolo Contesini, membro da Comissão Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade, partido que Marina tentava criar, foi um dos líderes dos atos de vandalismo que chocaram o país no dia 20 de junho, quando o Itamaraty foi depredado em Brasília; apenas coincidência entre discurso de Marina e prática da militância dos “black blocs”?
Provável candidata à  vice-presidência na chapa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a ex-senadora Marina Silva (PSB) tem reunido empresários a fim de articular uma dura crítica contra a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Influentes nomes já davam apoio à  ex-ministra de Lula durante o processo de criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade, e agora acompanham Marina em seu novo projeto.

Nesta terça-feira, ela organizou um café da manhã, com o apoio do Itaú, reunindo um grupo de pesos pesados de diversos setores da economia: Roberto Setubal, do Itaú, Candido Bracher, do banco de atacado Itaú BBA, Abilio Diniz, presidente do conselho da BRF, Fábio Ermirio de Moraes, da Votorantim, Carlos Pires, presidente da rede de farmácias Drogasil, Waldemar Verdi, da Rodobens, Daniel Feffer, da Suzano, e Rubens Ometto, da Cosan.

Um dos maiores sinais de insatisfação do empresariado contra Dilma foi a informação, da jornalista Mônica Bergamo, de que Abilio Diniz, considerado um dos empresários mais próximos ao Planalto, teria se afastado do governo. Do outro lado, a presidente estaria atendendo a diversas demandas dos empresários. Somadas, medidas como a redução da energia e a desoneração da folha de pagamento teriam dado um gasto de R$ 110 bilhões ao governo.

Em recentes reuniões e seminários com importantes presidentes de companhias, Marina Silva tem acusado Dilma de desmontar o tripé econômico !“ superávit fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação !“ agenda do ex-presidente FHC, algo que pode impactar nos investimentos em programas sociais. As críticas tanto de Marina quanto dos próprios empresários têm irritado a presidente, que deu declarações rebatendo o discurso da ex-senadora.

Em paralelo, Marina organiza novas manifestações no ano que vem, segundo ela, para “recolocar as coisas em seu devido lugar”. Em Londrina, no Paraná, ela disse contar com um ressurgimento dos protestos de rua para que a eleição não seja discutida apenas entre PT e PSDB. “Tenho certeza de que as mobilizações de junho vão ressurgir colocando as coisas no seu devido termo”, disse. Declaração sugere que os atos organizados em junho — e depois pelos ‘black blocos’ — tiveram exclusivamente a intenção de tirar o PT do comando.

Pedro Piccolo Contesini, membro da Comissão Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade, partido que Marina tentava criar, foi um dos líderes dos atos de vandalismo que chocaram o país no dia 20 de junho, quando o Itamaraty foi depredado em Brasília (clique aqui para relembrar).

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