Liga Árabe e União Africana denunciam risco de genocídio na Faixa de Gaza

Em uma declaração conjunta de grande relevância, a Liga dos Estados Árabes e a União Africana expressaram sérias preocupações com a situação na Faixa de Gaza e destacaram o iminente risco de um genocídio contra o povo palestino.

O comunicado, divulgado recentemente, insta à comunidade internacional a agir imediatamente para evitar uma catástrofe humanitária sem precedentes.

A declaração, assinada pelo Secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes, Ahmed Aboul Gheit, e pelo presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki, destaca a urgência de um cessar-fogo imediato em Gaza.

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Os líderes das duas organizações argumentam que uma operação terrestre israelita resultaria em um elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, podendo levar a um genocídio sem precedentes.

A Liga Árabe e a União Africana fazem um apelo veemente à comunidade internacional para que adira aos princípios de humanidade e justiça, enfatizando a necessidade de agir coletivamente para evitar um prolongado ataque contra os palestinos.

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A declaração conjunta também ressalta a crise humanitária que está se agravando na Faixa de Gaza.

A população enfrenta escassez de água, eletricidade e um sistema de saúde à beira do colapso.

Nesse contexto, as duas organizações clamam pela criação de um corredor humanitário que permita a entrega de assistência à população e o socorro aos feridos.

É enfatizado que o castigo coletivo, que afeta indiscriminadamente a população civil, não pode ser aceito.

A Liga dos Estados Árabes, fundada em 1945, reúne 22 países árabes, incluindo Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Líbano e Marrocos.

Por sua vez, a União Africana representa os interesses de todos os 55 países africanos.

A união dessas duas organizações em uma declaração conjunta demonstra a seriedade da situação na Faixa de Gaza.

No final da declaração, é destacado que a solução política, baseada na visão de dois Estados, continua sendo a única garantia de segurança e paz para todos os povos e países da região.

Isso sublinha a importância de se trabalhar para resolver o conflito de maneira diplomática e pacífica.

Os líderes das organizações também usaram as redes sociais para reforçar suas posições.

O presidente da União Africana, Moussa Faki, reiterou a preocupação com o início das hostilidades e a negação dos direitos fundamentais do povo palestino, enfatizando que isso é a principal causa da tensão israelense-palestina.

Durante a abertura do Conselho de Ministros Árabes da Justiça, o secretário-geral da Liga Árabe, Aboul Gheit, reforçou a seriedade da situação.

Ele condenou veementemente o ataque a Gaza, descrevendo-o como um esforço para punir coletivamente o povo palestino, e lamentou a inação da comunidade internacional diante dessa crise.

Ele enfatizou que o silêncio em momentos como este equivale a um crime perante a consciência global.

A declaração conjunta da Liga dos Estados Árabes e da União Africana ressalta a gravidade da situação na Faixa de Gaza e faz um apelo urgente à comunidade internacional para que tome medidas imediatas.

A mensagem é clara: a paz e a segurança na região dependem de ações concretas e de uma solução política baseada na visão de dois Estados.

Este comunicado serve como um lembrete da responsabilidade de todos os atores globais de agir em prol da paz e da justiça na região.

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One Reply to “Liga Árabe e União Africana denunciam risco de genocídio na Faixa de Gaza”

  1. “Risco de genocídio”, já está sendo cometido um Genocídio na Faixa de Gaza, só que o EUA, Europa e outros parceiros dos israelitas não veem assim! Para eles é direito de auto defesa, mas, seria um direito de auto defesa, se atacassem o HAMAS, e não o POVO PALESTINO, será que haverá ainda gente no Brasil meio noiados como lá no Rio de Janeiro que em pleno domingo fizeram uma passeata pró Israel? Como sempre digo. No Brasil falta é INSTRUÇÃO para o povo saber distinguir o joio do trigo, até lá, vai ter gente saindo por aí, pintando Israel de coitadinho.

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