Greve dos caminhoneiros continua após acordo “fake” de Temer suspendendo movimento

Michel Temer lembra muito Collor de Mello que, em 1992, nas vésperas de cair, pediu para que o povo saísse de verde e amarelo em apoio a ele. Todos atenderam, mas só que foram às ruas de preto. Assim ocorreu ontem em relação aos caminhoneiros, que entraram no 5º dia de greve. O ilegítimo anunciou a suspensão da greve por 15 dias, porém, na vida real, as manifestações aumentaram nesta sexta (25) em todo o país.

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No Paraná, importante entroncamento rodoviário que liga o Brasil aos países do Mercosul, são mais de 100 pontos com manifestações. Como o Blog do Esmael registrou na noite de ontem (24), os caminhoneiros desautorizaram o acordo “fake” (falso) assinado por suas lideranças com Temer. Ou seja, somente a ABCAM (Associação Brasileira de Caminhoneiros) rejeitou a “suspensão mandrake” proposta pelo governo.

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Note o caríssimo leitor que os caminhoneiros têm recebido apoio de amplos setores da sociedade e de outras categorias profissionais. Os motoristas de ônibus de Curitiba, por exemplo, não descartam parar em solidariedade aos grevistas. Comerciantes de diversas partes cerram suas portas contra o aumento abusivo nos combustíveis. Enfim, não se trata de uma luta apenas pela redução do diesel.

Resumo da ópera: a ABCAM se fortaleceu e se consolidou como única entidade com respeitabilidade entre os caminhoneiros.

Economia

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