Globo age como “Maria Batalhão”

O fetiche da Globo e dos Marinho com a farda vem de longa data. Desde a ditadura militar, em 1964, quando o grupo de comunicação começou a se consolidar no Brasil. Eles têm fetiche igual ao da “Maria Batalhão”, porém, com uma diferença: as mulheres que têm forte atração por homens que vestem farda não atentam contra a dignidade nem contra a vida da pessoa humana.

Dito isto, a Globo tem sido fundamentalista em favor da militarização do Rio e do país. Jornais, revistas, tevês, rádios e portais da empresa se esforçam diuturnamente para convencer a sociedade de que o problema dela agora é segurança pública. (Note o caríssimo leitor que está vendo um deslocamento de pauta, da corrupção para a insegurança cujos alvos são os negros e pobres das periferias).

A repentina mudança de pauta na Globo tem duas razões de ser: 1- ela trabalha com o exaurimento do tema “corrupção” com a cada vez mais possível prisão do ex-presidente Lula; e 2- tenta alavancar o moribundo ‘vampiro neoliberalista’, qual seja, Michel Temer, nome adotado pelos Marinho para uma nova temporada de “ditadura” sob a bandeira da “segurança pública”.

Resumo da ópera: a Globo está usando os militares para vitaminar o vampirão nas urnas.