Em ritmo de despedida, Bolsonaro critica “abuso de outro poder” e ataca Lula em MG

O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL), em ritmo de despedida, nesta sexta (23/09), foi a Divinópolis (MG) para criticar o “abuso de outro poder” e atacar o ex-presidente Lula (PT), líder nas pesquisas de intenção de votos, que pode vencer no primeiro turno.

Sob orientação de seu filho Carlos Bolsonaro, o Carluxo, o presidente voltou a radicalizar numa tentativa de estancar a sangria na reta final de campanha.

Bolsonaro sugeriu colocar um ponto-final no abuso que existe por parte de outro Poder, sem citar o Supremo Tribunal Federal (STF).

– O presidente que ganhar vai indicar dois cargos no Supremo no ano que vem e eu jamais vou indicar nomes que apoiem o aborto – disse o inquilino do Palácio do Planalto, admitindo que não é “imbrochável” nas urnas como quis fazer crer nas manifestações de 7 de setembro.

Sem resultado palpável na economia para apresentar, Bolsonaro se agarrou às pautas moralistas, à Bíblia, às drogas, ao comunismo, à ideologia de gênero e outros adereços que não encherão a barriga dos brasileiros pelos próximos 4 anos.

Envolto em sigilos de 100 anos, o presidente Bolsonaro atacou Lula pelo flanco moral.

– Teremos uma grande decisão pela frente. O que vocês querem para o futuro dos seus filhos? Alguém na Presidência que desrespeite a família brasileira, que libere drogas para os nossos filhos? Queremos à frente da Presidência quem diz que é favorável à ideologia de gênero, que não respeite propriedade privada? Querem à frente da Presidência um ladrão da República? – disse Bolsonaro.

Ah, Bolsonaro também disse que recuperou as cores verde e amarela, porém o presidente nada disse sobre o aumento da fome e da miséria em sua gestão que se finda.

– Resgatamos a nossa camisa verde e amarela. Somos patriotas. Faltava apenas a escolha certa para sermos uma grande nação – concluiu, embora Jair Bolsonaro seja o responsável pela redução do tamanho do Brasil perante o mundo.

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