Em Juiz de Fora, Bolsonaro condena o socialismo e exalta o neoliberalismo econômico

O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) iniciou a campanha em Juiz de Fora (MG), que foi palco da facada em 6 de setembro de 2018.

– O Brasil estava à beira de um colapso, com problemas éticos, morais e econômicos, e marchava, sim, a passos largos para o socialismo – discursou Bolsonaro.

O atual presidente realiza um governo voltado ao neoliberalismo econômico, onde prevalece o ‘estado mínimo’ para a população pobre enquanto o ‘Estado Máximo’ fica para banqueiros, especuladores e outros lobistas.

Bolsonaro falou a uma plateia de religiosos sobre demônios, comunistas, aborto, armas de fogo, etc., bem como disse que foi salvo do atentado por um milagre de Deus.

O presidente ainda disse sua eleição e a formação de uma equipe de ministros “sem aceitar pressões partidárias” também seriam um milagre divino.

Bolsonaro afirmou que fala em Deus antes que alguém proíba, sem citar nomes de adversários, mas tentando grudar em Lula (PT) a fama de anti-cristão.

Economia

– É preciso estar atento. A partir de hoje, mais do que nunca, os que amam o vermelho passarão a usar verde e a amarelo, os que perseguiram e defenderam fechar igrejas se julgarão grandes cristãos, os que apoiam e louvam ditaduras socialistas se dirão defensores da democracia – completou o mandatário.

Apesar da realidade dizer outra coisa, Jair Bolsonaro jurou à plateia de pastores e religiosos que a economia brasileira estaria se recuperando, além de frisar as quedas no preço dos combustíveis e da inflação.

O presidente ainda prometeu reduzir o desemprego e, sarrista, indicou o “sinistro” Paulo Guedes para o prêmio Nobel da Economia.

– Empregos também estão aparecendo. No próximo mês, tenho certeza, vamos entrar na casa dos 8%. Ninguém poderia esperar isso, a não ser o PG [Paulo Guedes], que trabalhou arduamente nessa questão – disse. “Ele merece o prêmio Nobel de economia”, zombrou Bolsonaro, mas seu público entendeu como uma proposta séria e viável.

Ao convocar manifestações para o dia 7 de setembro, o presidente Bolsonaro atacou dizendo que o país era “roubado pela esquerdalha” enquanto o público gritava “Lula, ladrão”.

– Somos um país onde majoritariamente acredita em Deus. Um país que não quer retrocesso, não quer a volta da ideologia de gênero nas escolas – afirmou o inquilino do Palácio do Planalto.

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