Colunista da Folha propõe união para conter barbárie chamada Bolsonaro

O escritor Antonio Prata, colunista da Folha, propõe uma inusitada união para derrotar a barbárie representada por Jair Bolsonaro.

“Podem me chamar de ingênuo, mas acho que tal união é possível: contrastados com a barbárie do Bolsonaro, começo a enxergar pontos de convergência entre pessoas tão distantes quanto Boulos e Arminio Fraga”, escreve.

Prata ironiza dizendo que Bolsonaro “pacificou” o seu WhatsApp porque seu show de horrores iniciado nesses quatro meses espanta até mesmo os eleitores bolsonaristas.

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“Gente, esse homem é louco ou burro?”, cita o articulista ao relatar a reação de um familiar ‘bolsominion’ após o vídeo do “golden shower” e a fala sobre gays, turistas & sexo etc.

Antonio Prata afirma que não é só em seu WhatsApp que está havendo o fenômeno da pacificação. “Vejo Renato Janine Ribeiro, por exemplo, buscando pontos de concordância numa entrevista do Luciano Huck.”

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Aliás, tem até gente de esquerda comendo até sanduíche do Burger King –franquia de Jorge Paulo Lemann– em nome da oposição ao ódio e o preconceito de Bolsonaro.

“Quem sabe o tiro da arminha de mão não esteja saindo pela culatra e Bolsonaro consiga o que o PSDB e o PT não conseguiram: juntar no mesmo barco todos os que, mesmo que com diferentes visões de mundo, tenham apreço pela democracia, pelas leis, pelos direitos humanos, enfim, por todo esse mimimi efeminado chamado civilização”, imagina o colunista da Folha.

Prata puxa a orelha da esquerda e faz uma recomendação: “Vocês precisam conquistar o eleitor não bolsonarista-raiz do Bolsonaro e não espezinhá-lo com posts lacradores tipo “Bem feito!”, “Eu avisei!””