Bernie Sanders comemora anulação de condenações de Lula

O senador americano Bernie Sanders comemorou pelo Twitter nesta terça-feira (9/3), pelo Twitter, a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que anulou as condenações da Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula.

Pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos na última eleição pelo Partido Democrata, Sanders afirmou que “Lula fez um trabalho incrível pra reduzir a pobreza no Brasil e defender os trabalhadores”.

“É uma notícia excelente que esta condenação amplamente suspeita foi anulada. É uma vitória importante para a democracia e a justiça no Brasil”, disse.

A anulação das condenações de Lula e a possibilidade do petista concorrer em 2022 ganhou as manchetes em todo o mundo.

Sanders frequentemente faz acenos a ex-presidente brasileiro por meio de suas redes sociais. Em 2019, comemorou a saída de Lula da prisão. Pouco antes, elogiou que ele “reduziu dramaticamente a pobreza e permanece, ainda hoje, como o político mais popular do Brasil”.

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Em 2018, Sanders fez parte de um grupo de 29 congressistas que denunciava a preocupação com a situação dos direitos humanos no Brasil, citando a morte da vereadora Marielle Franco e a prisão de Lula. Segundo o grupo, a condenação havia sido feita com base em um julgamento “questionável e politizado” e em “acusações não comprovadas”.

Em seu perfil, chegou a comentar a versão em inglês da reportagem publicada pelo Intercept com a troca de mensagens de procuradores e juízes da Lava Jato.

“Durante sua presidência, Lula da Silva tomou conta de enormes reduções da pobreza e se mantém o político mais popular do Brasil. Eu estou com outros líderes políticos e sociais do mundo todo que pedem ao Judiciário brasileiro que solte Lula e anule sua sentença”.

Com a decisão recente do ministro Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, o ex-presidente se livra da Lei da Ficha Limpa e volta a ficar elegível, podendo disputar a eleição de 2022. Todas as decisões referentes a Lula tomadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atuava Sergio Moro, foram anuladas. O ministro também determinou que todos os processos sejam reiniciados na Justiça Federal de Brasília.